Ornitorrinco
Conhece-se apenas um, pertencendo à ordem dos Monotrematos, que possa ser considerado como portador de um aparelho venenoso, é o Ornithorhynchus paradoxus ou Ornitorrinco. Tem a cabeça munida de um bico de pato achatado, com dois dentes cornificados. O seu rabo é largo e plano; os seus pés são curtos e munidos de cinco dedos com unhas reunidas por uma membrana. Vive exclusivamente na Austrália. Nada habitualmente e alimenta-se de vermes e pequenos peixes. Os machos possuem nas patas posteriores um esporão com um orifício na sua extremidade. O esporão liberta, quando o animal deseja, um líquido venenoso secretado por uma glândula situada ao longo da coxa e com a qual o esporão comunica por um longo conduto subcutâneo. O veneno do Ornitorrinco é bastante fraco e no Homem causa dores, mas nunca a morte. O animal crava os seus esporões por meio de uma forte pancada dada com as patas, para trás, sendo a sua função possivelmente defensiva e não representando uma adaptação predatória, pois, tanto pela posição como pelo tipo de presas de que se alimenta, o Ornitorrinco não é adequado para a caça. Para um observador pouco versado em zoologia, a presença do esporão e da glândula venenosa pareceria implicar uma semelhança com os répteis; contudo, a semelhança não é mais do que superficial, pois tratam-se de estruturas distintas num e noutro caso. É interessante referir que o esporão está presente em ambos os sexos quando são jovens, mas, mais tarde, degenera na fêmea. A toxicidade é muito fraca, menos cerca de 5.000 vezes menor que a do veneno das serpentes australianas. |
domingo, 9 de setembro de 2012
Curiosidades sobre Ornitorrinco.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário